ANDARILHOS NO PESQUE?... SÓ DEPOIS DA CAMINHADA.
Decorridos
apenas 27 dias da última caminhada, os Andarilhos voltaram à estrada. Desta vez partimos do Bairro
Moinhos(Cons.Lafaiete) em direção ao Pesque e Pague Carvalho(Itaverava). Andamos aproximadamente 13 km em estrada de
terra e mais 4 km em asfalto. O calor
não foi intenso e as chuvas dos dias anteriores contribuíram para que não
encontrássemos poeira. Até aí tudo bem,
mas em contrapartida os morros com os quais nos deparamos e tivemos que
escalar, digo subir, foram muitos e longos.
Em dois deles subimos felizes pois a impressão era de que seus cumes
atingiam o céu. No cimo, nos demos conta
de que o céu era apenas uma motivação da nossa mente e, o corpo, um pouco
cansado, confirmava o preparo físico e a grande vontade que são pertinentes aos
Andarilhos Queluzianos. Claro que havia
descidas, por sinal longas, dava até a impressão contrária ao que pensamos
encontrar no topo dos morros, ou seja, parecia que nos dirigíamos aquele lugarzinho
que muitos dizem por experiência ou não, ser tremendamente quente e, que eu não
tenho vontade de conhecer. Devido as inúmeras encruzilhadas, placas
orientativas foram previamente e estrategicamente colocadas, afim de evitar que
alguns Andarilhos ou até mesmo a maioria do grupo se extraviassem, como já
ocorreram algumas vezes. Durante o percurso nos deparamos com algumas
apreciáveis paisagens que serviram para alegrar nossos olhos e de fundo para
fotos. Interessante é que desta vez o
carro que nos apoia deve ter se apoiado mais do que devia em alguma bela cama,
equipada com um macio colchão e um fofo travesseiro, pois só chegou quando
havíamos ultrapassado mais de 70% do percurso total. Por isto, a água que muitos bebem e chega a
ser um combustível para seus ânimos só foi apreciada depois de muito
andarem. No final da caminhada veio a
compensação, fomos muito bem recebidos no Pesque pelo Sr. Lúcio e sua equipe. Como sempre, praticamente todos estavam
ávidos por um refrigerante, energético ou água, porque cerveja só mais tarde e
mesmo assim bem pouquinho. Mas nem só de
líquidos vivemos, por isto os petiscos oferecidos, serviram de isca para a
pescaria do farto e saboroso selve sérvice seguido não de um cardume de frutas,
mas de uma excelente salada de frutas. Não vou aqui, pelo menos desta vez citar
nomes, mas são impressionantes os pratos exageradamente repletos e repetidos de
alguns Andarilhos. A impressão é de que eles só possuem um órgão interno, o
estômago, e olhem que nele ainda colocam muita água e refrigerantes, cerveja nem
tanto. De onde estávamos, através das
janelas observamos algumas pessoas junto a lagoa tentando pescar alguns
peixinhos, mas não tiveram o mesmo sucesso que nós, porque pescaria boa mesmo
só acontecia no segundo piso, onde se encontra o restaurante. As fotos para recordações foram feitas em
quantidades, dos mais diversos ângulos e semblantes. Na ocasião as novas camisas do uniforme foram
distribuídas, apreciadas e elogiadas por todos.
Vamos esperar a confraternização para a devida estreia do novo visual. Como
habitualmente, ao término nos despedimos e fomos rapidamente encontrar nossas
famílias, que sempre nos aguardam ansiosas e nos recebem com aquele
carinho. Fotos das famílias não, mas desta
caminhada, bem como de outras, podem ser apreciadas em nosso álbum.
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