UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

Bem vindo. Esperamos que sua “caminhada” pelo nosso blog não seja cansativa e que faça este “percurso” inúmeras vezes.

A primeira caminhada dos Andarilhos Queluzianos aconteceu na orla da Lagoa da Pampulha, na capital mineira, em meados de novembro de 2004, com 15 participantes. Naquela manhã o sol brilhava, acompanhado por uma brisa agradável e, todos se agasalharam com o tom da alegria. Bençãos foram derramadas por São Francisco de Assis. De lá para cá o grupo nunca mais parou. A cada dia foram e são somados novos participantes que comungam os princípios dos pioneiros.

Os Andarilhos tem por meta, agregar amigos, deixar para trás o estresse e, por onde andarem, semear mudas de boas lembranças para amanhã colher o gostoso sabor da saudade. Estão voltados para a prática da caminhada, promovendo o espírito esportivo e filantrópico pelas terras das Gerais.
Com sede em Conselheiro Lafaiete, a 100 km de Belo Horizonte, na região metalúrgica, o grupo é coordenado pelo Andarilho, Mário Lúcio Caetano.

30 de set. de 2012

8ª CAMINHADA LAGOA DA PAMPULHA - 22.09.2012

Novamente, no dia 22 de setembro próximo passado, os Andarilhos Queluzianos partiram bem cedo de Conselheiro Lafaiete em direção a Belo Horizonte.  Fomos efetuar a caminhada anual em volta da Lagoa da Pampulha.  Esta foi a 8ª vez do grupo e a minha 5ª, na prática de tal proeza.

Já no ônibus e na van que nos levaram, a animação e expectativas eram enormes, principalmente dos novatos.  Em nossa chegada a Igreja de São Francisco, início da caminhada, fomos recebidos pelos Andarilhos Queluzianos residentes na capital mineira, com fogos de artifício e faixa comemorativa.  Como sempre acontece, as bandeiras de Lafaiete e dos Andarilhos foram desfraldadas e postadas à frente do grupo para a tradicional foto.  Em seguida partimos, não para uma aventura, apenas para mostrarmos a nossa experiência, união e amizade.  Este ano efetuamos o percurso no sentido inverso ao dos outros anos.  Foi ótima a ideia.  Durante todo o percurso cruzamos, ultrapassamos ou fomos ultrapassados por muitos caminhantes ou atletas locais.  As paisagens contempladas foram as mais diversas, de atrativas a repulsivas.  O trajeto é praticamente plano, mas a impressão é que os quase 19 km nunca terminarão.  Quanto mais andamos mais parece que o destino se distancia, pois quando observamos algo em destaque na outra margem, mesmo que a direita ou esquerda, a primeira e longa curva é sempre em sentido contrário.  O importante é que tudo correu espetacularmente bem. 
No final após muita água de coco, retornamos às conduções para que nos levassem ao local da esperada confraternização, que aconteceu no Restaurante Jardim de Minas, próximo ao aeroporto da Pampulha e ao lado da belíssima Igreja de Santo Antônio. 
Do excelente restaurante, para não deixar ninguém com água na boca, quase nada vou falar, ou melhor, vou apenas dizer que era muito amplo, com diversos ambientes, árvores, jardins, música ao vivo e que várias opções nos foram oferecidas.  Deixando de lado o trivial, cito apenas alguns saborosos itens, tais como, pasta de frango com azeitonas, pão sírio, ovo de codorna, pasteis, azeitonas em conservas, torresmo, mandioquinha, carne acebolada, costelinha, frango a passarinho, lingüiça assada, carne de sol, rabada, dobradinha, moelinha refogada, chouriço, etc.   Ainda bem que havíamos tostado uma quantidade enorme de calorias durante a caminhada, e assim foi possível o sacrifício de consumirmos tantas coisas boas, sem falar nas cervejas, refrigerantes e principalmente na água mineral.
Durante nossa estada no restaurante, foi só animação, cantamos, jogamos truco, aplaudimos os músicos, brindamos e muito fotografamos.  
Ao término da confraternização diversos Andarilhos se dirigiram a igreja, naturalmente para agradecer ao Criador, por tanta felicidade individual e do grupo.  Retornamos um pouco cansados, mas com a alegria que é uma das nossas características marcantes.
Já estou ansioso aguardando a próxima caminhada.  Até lá vou ficar lembrando as adversidades desta vida, isto, pelo que novamente presenciei no entorno da Lagoa:  os Andarilhos Queluzianos, uniformizados, animados, unidos, limpos e vibrantes, contrastando com a água da Lagoa, inerte, descuidada, imunda, morta.




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